Sobre felicidade e visão de mundo

Um sábio indiano afirmou certa vez que não podemos cobrir toda a superfície da terra de couro para evitar que furássemos nossos pés nos espinhos, mas podemos colocar couro nas solas dos pés para evitar tal coisa. Um pensamento assim acaba por nos trazer a uma nova concepção da realidade onde os fatos não são absolutamente ruins ou bons. Para isso eles dependem exclusivamente de nós.



Tal pensamento pode ser comparado com o pensamento de outro indiano. Gandhi (foto) dizia que nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo, não só na ação exterior, sendo agentes dessa mudança, mas fazendo essa mudança acontecer dentro de nós.
Por muitas vezes nos indignamos pelo fato das coisas não saírem da forma que nós esperávamos e nos revoltamos com o mundo por causa disso. Contudo, não existe nenhum fato que não tenha um lado mais benéfico pra nós, na pior das hipóteses, tem um lado ruim e outro pior ainda. Cabe então a nós treinar nossa sensibilidade para perceber isso. “Tudo depende de mim”, já dizia Charles Chaplin. Sendo assim, se a moeda tem dois lados, por que escolher o pior?


Reza a lenda que Louis Armstrong compos essa música após ouvir a célebre frase de Gandhi mencionada aqui. Pelo sim ou pelo não, resolvi postá-la também, afinal, a lenda pode ser falsa, mas a beleza da música, não.

2 comentários:

  1. Parabéns pelo post. É interessante essa maneira de pensar que a diferença real está dentro de nós, que é nossa capacidade de visualizar as coisas de um outro modo que nos faz encarar a vida de um jeito melhor.
    Abraços, até.

    ResponderExcluir
  2. Realmente muito bom, a beleza das coisas está no modo como as vemos... já diria manoel..
    e a música também é muito bonita.

    ResponderExcluir