Olá, leitores do Badulaques!
O post de hoje é uma colaboração de Gildson Júnior. Boa leitura! :)
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“Mais louco é quem me diz...”
Por Gildson Júnior
Difícil mesmo é encontrar alguém que saiba lidar com aquilo que é diferente. Quase sempre as pessoas ou um grupo de pessoas tentam iludir os demais de que aqueles que pensam diferente, se vestem diferente, fazem coisas que a maioria das pessoas não fazem são os “errados” da História. Foi através de um processo parecido com esse que surgiu o conceito de loucura. Ora, loucura nada mais é do que um rótulo criado por um senso-comum. Qualquer quebra desses hábitos socialmente compartilhados, por mais simplória que possa nos parecer para alguns, é um choque para a maioria (principalmente a ala mais conservadora), quase uma afronta. Mas no fundo, não era em si um ato “maldoso”, só era no mínimo o exercício do livre-arbítrio do indivíduo.
Essa ideia forjada de loucura levou muitos ao isolamento ou até a um destino pior. Porém, tão ruim quanto ser massacrado pela inflexibilidade da cabeça de uns, é oprimir-se à possibilidade disso acontecer. É viver com medo de ser taxado de louco pelos outros. É abandonar princípios e opiniões com receio do julgamento. Pois, como a própria letra da música que serviu de título para esse post diz: “mais louco é quem me diz e não é feliz”. Ainda seguindo a lição dada pela “Balada do louco”, devemos, a despeito de todos os conceitos de loucura, fazermos aquilo que nos faz dizer que somos felizes. Enfim, para que não haja uma sociedade presa a valores imutáveis e estagnadas em hábitos que não mudam, viva a loucura que existe dentro de você.
“E aqueles que dançavam eram chamados de insanos por aqueles que não escutavam a música"
Nietzsche
Vida a liberdade de expressão, de pensamento, de opinião, de viver! Abaixo a opressão! Apenas uma ressalva, afinal nossa liberdade não é de toda plena: não nos tornemos opressores daqueles que nos oprimem, mas libertemo-nos todos juntos! \o/
ResponderExcluirSaudações Coloradas :)
*Viva
ResponderExcluirDe fato temos que aprender a nos libertar desses grilhões que por muitas vezes nos impedem de buscar aquilo que de fato nos faz feliz. E, claro, é muito importante respeitar os limites, como você disse. Senão só irão mudar os personagens, mas os papeis serão os mesmo. Obrigado pelo excelente comentário.
ResponderExcluirObs: Como eu te disse, teu comentário me lembrou muito o último discurso do filme "O grande ditador", de Chaplin. ;)
Mas louco é quem me diz e não é feliz♪
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