[COLABORAÇÃO] Cultura para todos

Que tal falar sobre cultura?

O post de hoje comenta um pouco sobre a Virada Cultural de Curitiba. O texto é mais uma ótima colaboração de Danilo Palavra (que já mandou esse texto aqui), estudante de Arquitetura e Urbanismo na UTFPR, que participou desse evento e trouxe para nós um pouco das suas reflexões a respeito.

Boa leitura!

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A cultura deve ser do povo, deve ser de todos
Por Danilo Palavra


Aconteceu nos dias 5 e 6 de novembro a 2ª edição da Virada Cultural de Curitiba em vários pontos da cidade, comemorando o Dia Nacional da Cultura (5 novembro). A virada cultural faz parte da corrente cultural, que acontece de 5 a 12 de novembro com o tema “Viva a Cultura da Paz”. 



A banda Ultraje a Rigor tocou para mais de 25 mil pessoas

na apresentação que fechou a Virada Cultural de Curitiba 


Ao todo serão 84 espaços culturais em diferentes pontos de Curitiba, onde o publico terá a oportunidade de assistir de hora em hora shows, apresentações teatrais, exposições e intervenções artísticas que celebram o movimento cultural do Brasil, com destaque para Almir Sater, Marcelo Jeneci, Jair Rodrigues, O Teatro Mágico, A Banda Mais Bonita da Cidade, Copacabana Club, Ultraje a Rigor e para Orquestra Sinfônica do Paraná. 


Sem dúvida é um evento de muita qualidade, com uma organização impecável e que procura atender às diversas facetas da cultura brasileira. Mas não pretendo discutir isso neste post, sendo que é isto ponto unânime. 

Tive a oportunidade de ir em 4 dos “grandes” shows(Almir Sater, Jair Rodrigues, O Teatro Mágico e Ultraje a Rigor) e mesmo no calor das apresentações eu me via refletindo sobre o evento (isso mesmo, eu penso o tempo todo), e sobre importância do mesmo. Andando por Curitiba, que já é famosa por sua efervescência cultural, percebia uma movimentação diferente, e nos shows e exposições notava figuras que não costumo ver participando de tais eventos, agora ao invés de somente universitários, artistas e intelectuais “burgueses” (hahahaha), via também donas de casa vindas do subúrbio, motoboys, pedreiros e suas famílias, ou seja, o povão.


Para mim esse é o grande trunfo de megaeventos culturais, como as viradas de Curitiba e São Paulo, eles têm esse poder de atrair uma grande variedade das camadas sociais que formam nossas cidades. Alguns preferem seus teatros caríssimos, galerias de arte exclusivas e shows “intimistas”, eu digo que a cultura deve ser do povo, deve ser de todos. 

Estávamos eu, a dona de casa, o pedreiro, o motoboy e os “burgueses”, lado a lado, ouvindo a música e cantando juntos! 
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Até!

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