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O fim da infância
São poucas as pessoas que se lembram do momento da sua vida anterior à escola primária. E boa parte daqueles que se lembram só tem algumas vagas lembranças (eu sou um desses). Mal nos percebemos como seres vivos dotados de consciência, já estamos enfiados dentro de uma escola sem nem mesmo termos noção do porque (pra falar a verdade, até hoje eu não tenho certeza do porque). Cada vez mais cedo estamos criando compromissos e responsabilidades. Entre a escola, o cursinho de inglês e o futebol, natação ou sei lá qual o esporte, fica mais e mais difícil arrumar tempo para ser criança. Vendo por esse lado fica fácil entender porque nossas crianças estão cada vez mais precoces e com um comportamento mais incomum a essa idade que acabam deixando até as pessoas nem tão vividas de queixo caído. Um bom exemplo desse tipo de mudança é a menina Rafaela, da novela “Viver a vida”, interpretada por Klara Castanho, a filha precoce de Giovanna Antonelli, que mais parece uma miniatura de adulto do que uma criança. A modernidade trouxe muitas seqüelas em seu bojo. Tomara que o fim da infância, essa fase da vida tão importante como qualquer outra, não seja uma delas.
São poucas as pessoas que se lembram do momento da sua vida anterior à escola primária. E boa parte daqueles que se lembram só tem algumas vagas lembranças (eu sou um desses). Mal nos percebemos como seres vivos dotados de consciência, já estamos enfiados dentro de uma escola sem nem mesmo termos noção do porque (pra falar a verdade, até hoje eu não tenho certeza do porque). Cada vez mais cedo estamos criando compromissos e responsabilidades. Entre a escola, o cursinho de inglês e o futebol, natação ou sei lá qual o esporte, fica mais e mais difícil arrumar tempo para ser criança. Vendo por esse lado fica fácil entender porque nossas crianças estão cada vez mais precoces e com um comportamento mais incomum a essa idade que acabam deixando até as pessoas nem tão vividas de queixo caído. Um bom exemplo desse tipo de mudança é a menina Rafaela, da novela “Viver a vida”, interpretada por Klara Castanho, a filha precoce de Giovanna Antonelli, que mais parece uma miniatura de adulto do que uma criança. A modernidade trouxe muitas seqüelas em seu bojo. Tomara que o fim da infância, essa fase da vida tão importante como qualquer outra, não seja uma delas.
esse texto nos faz refletir no em tempo que perdemos fazendo outras coisas algumas vezes até futeis, e acabamos esquecendo do mais importante, a essencia da vida , acabamos nos ocupando com coisas do ponto de vista dos nossos pais ou talves do nosso mesmo importantes , a verdade é que nós não sabemos dividir o nosso tempo e quando conhecemos algo novo a meu ver dedicamos no minimo 40% do nosso tempo com isso, e ai acabamos esquecendo daquilo que ficou pra traz , e ao decorrer do tempo você vai conhecendo algo novo, depois mais novo ainda, depois mais novo aninda , ate que chega um dia em que aparece algo ou alguem que te faz lembrar daquele ano , mês , dia, hora ,minuto, segundo que você foi deixando passar e foi esquecendo da sua infancia...
ResponderExcluirapesar de muito nova isso aconteceu comigo eu fui pra escola com 1 e 4 meses de idade mas mesmo assim continuei a brincar é claro. A a poucos dias um professora em aula começou a falar das brincadeiras de infancia e quando ela falava me fazia lembrar de quanto eu era feliz e não sabia do quanto eu era livre, do quanto eu me divertia, e daqui algum tempo outra pessoa vai me fazer lembrar da minha adolelecencia de quanto eu sou feliz e tavez ainda não sei...
direeto do túnel do tempo..
ResponderExcluirDe fato,as nossas crianças estão tirando os óculos cor-de-rosa cada vez mais cedo e perdendo essa visão inocente, descomplicada e descomprometida da vida, mal sabem elas que são muuuito felizes! Como eu gostaria de voltar à minha infância,brincar de pique-esconde, de boneca, de dizer "e o kiko" pra desceu, quem caiu na bolsa de valores, pra quem tah dominando o mundo ou não [momento nostalgia mode: on], enfim são momentos que não voltam mais...
ResponderExcluirParabéns awe à galera do Badu!
Badulaques de Parabéns!
Eveline Coelho
Ahhhhhh não. Não posso deixar de comentar aqui.
ResponderExcluirEu me desliguei da tomada por mais de um mês, justamente por isso de "Cada vez mais cedo estamos criando compromissos e responsabilidades".
Mas tenho certeza que em tudo ainda consigo ter a vantagem e o lado bom da infância. Mas pra isso eu tive que lutar muito comigo mesmo porque involuntariamente eu estava me tornando adulto demais, pelo menos um adulto barbudo e de olheiras, falando Baah pra não rir :/
E junta o post passado sobre solidão com esse de perda da infância. Acho que tem muito a ver.
Mas o que eu quero meeeesmo é só dizer que o badu tá MELHOR A CADA POSTAGEM \O/
- Aurélio.
Isso aí, tudo a seu tempo ...
ResponderExcluirInté
O engraçado disso tudo é que hoje existem muitos adultos, os próprios pais, que acham desse comportamento precoce das crianças um motivo para risadas e divertimento. O que os pais inexperientes não imaginam é que essas crianças não estão vivendo corretamente cada fase de suas vidas, o que é ruim para elas no futuro...
ResponderExcluirO que verdadeiramente é para ser vivido na infância, não é. Sendo assim, essa experiência da infância reaparece anos mais tarde quando, segundo a ordem natural das coisas, a pessoa têm que ter maturidade e responsabilidade.
Beijos...
Adorei o post
Eh fato notório q essa geração está trocando a inocencia por responsabilidades "desnecessárias"muito precocemente, penso ate q nossa geração (tenho 17 anos) tbm padeceu, em escala bem menor, desse mal.
ResponderExcluirMas de quem eh a culpa?? Dos pais? Da mídia? Na verdade naum sei, mas tenho quase certeza que essa nova configuração q a infância vem tomando nos últimos anos pode ser um tanto prejudicial às crianças.
Para mim a infância eh um dos momentos mais lindos da vida e não deve ser diperdiçado, as crianças naum tem consciencia disso, então cabe aos pais estimularem-nas para q estas usufruam bem da infância, e futuramente naum sejam adultos frustrados.
ahh...
ResponderExcluire adorei o post tbm, e queria dizer q o Badu ta cada dia melhor!!!
Abraços galero do Badu!!!
São posts como esses que nos dão orgulho de conhecer pessoas como Gil e Mary. Temas simples como esses que muitas pessoas precisam ler e refletir todos os dias.
ResponderExcluirAbraço pro pessoal do Badulaques!!!
Ronyere
Acredito que os pais enfiam as crianças em cursos e mais cursos com a melhor das intenções, para que seus filhos fiquem preparados para o futuro profissional que está cada vez mais afunilado. Por isso, acho que a culpa desse "fim da infância" não seria propriamente dos pais, mas sim da mídia que bombardeia-nos todos os dias com exemplos de crianças inteligentes, finas e ricas. A exemplo a Rafaela que você mesmo citou. Outro exemplo da mídia enfiando protótipos de crianças-prodígio é a propaganda da Wizzard, dizendo que as crianças devem aprender inglês, pois vão precisar um dia. Ou seja, é melhor você estudar inglês enquanto criança, pois criança aprende mais rápido. Deixa para ela (a criança) brincar quando já souber falar inglês, ou quando desenvolver uma crise de identidade por nunca ter conhecido sua própria infância. Acho, sim, que as crianças devem estudar, mas tudo tem seu tempo. Brincar, cair, levantar, machucar-se, correr, etc. também têm suas importâncias na formação da criança. ótimo post, parabéns.
ResponderExcluirbom, eu ainda não sei se sai da fase infantil
ResponderExcluirEm relação ao que a Pollyana disse...
ResponderExcluirTenho meu irmão de 10 anos de idade como o filho que nunca tive. E de fato ele me acompanha em tudo, acabei o moldando com o que, ao meu ver, é bom. Mas nunca deixei isso tirar a infância dele porque aprendi a lidar com a minha quase perda de infância ou pré-adolescência. Ele faz escola de música (violoncello), escuta música clássica (claro que não só isso '-'), tem cadernos de escritos, fazia karatê... e muito pelo contrário, ele é o guri mais feliz :D e na verdade ele que acaba me influenciando mais. No dia a dia eu que viro guri com ele, e não ele adulto comigo.