Rabiscar, rabiscar e rabiscar

Designers são seres estranhos :P, dotados de uma tremenda criatividade e com as ideias mais inovadoras possíveis. Assim como todo mundo, têm seu turbilhão de sentimentos e se utilizam de diversas formas pra descarregar - seja escrevendo, projetando, desenhando... Toda essa introdução meio romantiquinha foi pra falar do sketchbook, uma espécie de diário mudo que todo designer que se preze deve ter.

Seguindo ao pé da letra a tradução para "sketchbook", o tal objeto deveria ser nada mais do que um mero livro de rabiscos. Mas isto vai mais além: é no sketchbook que o designer deixa fluir em traços a síntese de seu pensamento, um momento bom ou ruim, uma forma que lhe chamou atenção. E ainda por cima usar o que rabiscou como fonte de inspiração em seus projetos, ilustrações, IV's e tudo mais.

O sketchbook é tão importante no Design quanto os estudos artísticos de um pintor ou o "laboratório" feito por atores na construção de um personagem. É como se fosse um pouco de si convertido em formas, cores e rascunhos. Não consegue entender um(a) designer? Abra seu sketchbook. Certas revistas do ramo já fizeram isso e mostraram aos seu leitores o que designers famosos andavam rabiscando - uma forma de nos fazer entender o processo criativo e a importância desa válvula de escape somada a talento.

E não importa onde: seja em cadernos, folhas avulsas, blocos de anotação, roupas, travesseiros, paredes ou o  gesso do braço. O importante é se expressar!

Badulaques revela: a inspiração para este post está na iguana corcunda super-colorida exposta na parede da Mary.