Ser único em meio a todos

Pegando o fio da meada do assunto do post abaixo (Bom mesmo é ser plural!), achei interessante mostrar pra vocês a relação do tal post com a exposição do artista Allan McCollum, a respeito de individualidade versus massificação.

Apesar de ter explorado mais a questão da abertura das nossas mentes e da diversidade cultural, também citei no post abaixo esse ponto sobre a conquista da individualidade. O Allan, em sua exposição também defende esse ponto, só que buscando principalmente se contrapor à art pop, que com um olhar frio e até pessimista fala que o destino da sociedade é a produção em série de indivíduos; em outras palavras, a massificação.

Pegando como exemplo a obra em que ele, o artista, une em um painel uma série de retângulos pintados à mão de tinta preta (foto), a gente percebe seus argumentos em prol das características próprias de cada ser. É que, de longe, esses retângulos parecem todos iguais; mas, aproximando-se, cada um revela características únicas. Ou seja, apesar dessa máscara de mesmice que circunda a sociedade, de perto cada um tem seu jeito próprio de ser, seus traços únicos.

Cabe a nós fazermos a diferença, não acham? Vocês preferem ser um retângulo negro pintado à mão ou só a xérox de um já existente? Somos nós quem decidimos. ;)

(Mais informações sobre a exposição vocês encontram aqui.)

Até!

Badulaques a cada dia busca ser um retângulo pintado à mão!