Engarrafamentos, corre-corre, tempo curto e stress são alguns itens que estão incluídos no pacote do dia-a-dia do cidadão moderno. Ganhamos mais massa cinzenta e uns privilégios da tecnologia, mas perdemos a nossa segurança, nossa sanidade e a saúde, principalmente física. Fala a verdade: tem momentos que dá vontade de jogar tudo pro ar! E foi por esse motivo e por causa de uma complicação causada pelo stress que o designer Marcelo Bohrer criou a prática do nadismo, atualmente uma constante na vida dele e de milhares de seguidores.
Vagabundagem? Desculpa pra fugir do trabalho? Loucura? Não, que nada. Nada mesmo, literalmente; é isso que fazem os adeptos dessa onda que nada (vou evitar repetir mais uma vez essa palavra nesse post!) mais é do que uma desaceleração do ritmo corrido de nossas vidas. Mas como funciona?
Cada um pode praticar o seu nada sozinho, mas também existem encontros mensais em parques para se fazer absolutamente nada. Sem ocupar a cabeça com trabalho e sem fazer esforço físico. São em média 45 minutos de “meditação”.

À primeira vista, pode parecer algo bobo, mas percebendo a fundo o que isso tudo significa, dá pra notar que esse pensamento é o nosso costume em estar sempre com a obrigação de usar cada minuto em algo produtivo. E isso, mais cedo ou mais tarde, nos leva pra uma cama de hospital. Stress é fogo, minha gente!
Gostaram? Os interessados podem dar uma olhada no site, se cadastrar, ver o calendário dos encontros, o manifesto e o livro lançado sobre o assunto. Mas, pensando bem, é possível o "fazer nada"? Assunto pra um próximo post.
Nossa cabeça às vezes anda tão cheia, que essa pausa acaba sendo mais que um "luxo" ou modismo uma necessidade mesmo. Mas ainda não tinha ouvido falar dessa prática e nem sabiia que a onda tinha campanha e tudo. Valeu. Bjo :D
ResponderExcluirCaramba, já pratico esse "nadismo" faz tempo.
ResponderExcluirGostei do "Nadismo", nada melhor do que praticar depois do almoço, 30 min. de descanso deixa a pessoa carregada pra aturar o resto do dia. Beijos!
ResponderExcluirAdoro praticar o nadismo... ahhaha. Parabens pelo blog, Mari. Tá bem legal.
ResponderExcluireu vivo praticando o nadismo, mas as vezes o nadismo me incomoda, gosto mesmo de fazer alguma coisa, mas é bem bacana o dia do NADA, pra quem gosta :D, mas o post ficou muito massa.
ResponderExcluirTexto muito interessante, Mary. O nadismo, no atual contexto, tem realmente um papel importante. Essas loucuras parecem exageradas, mas são sempre a melhor forma de protestar. Uma vida de qualidade precisa, invariavelmente, de NADA!!!
ResponderExcluirUM ABRAÇO
Mary,
ResponderExcluirjá que não achei seu e-mail por aí postei no próprio blog um comentário com o contato de Nuna.
http://marcushistorico.blogspot.com/2010/01/disk-caricatura.html
Marcus Saldanha